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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(12): 4709-4718, dez. 2014.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727741

RESUMO

Pesticides are abundantly used in agribusiness and can be damaging to health and the environment. Society in general and agricultural, environmental and health institutions in particular have a legal and statutory duty to supervise their use. To identify and analyze these actions, interviews were conducted with managers of the municipal offices and union leaders representing the workers and farmers. Managers and rural producers were of the opinion that pesticides are essential to productivity and do not generate any impact on health and the environment. No policies or institutional relations monitoring pesticide use were identified or being considered. Rural workers' unions do not take any political initiatives to benefit the health of the workers themselves, their families and that of society in general. The conclusion draws is the pressing need to develop a model for sustainable agriculture, healthy and free of pesticides and that organized society and responsible institutions must undertake actions that meet the needs of the people who working on the farms or consume the agricultural products harvested there, especially controlling risks and consequences that can and must be avoided.


Os agrotóxicos são usados abundantemente impulsionados pelo agronegócio. Causam danos ao ambiente e à saúde. Seu uso deveria ser fiscalizado pela sociedade e por instituições dos setores da agricultura, meio ambiente e saúde. Para identificar e avaliar estas ações foram entrevistados gestores e funcionários das Secretarias Municipais e dirigentes sindicais dos trabalhadores e produtores rurais. Encontrou-se no discurso de gestores e produtores rurais a crença de que agrotóxicos são fundamentais para a produtividade agrícola e não geram impactos à saúde e ao ambiente. Não se identificou desenvolvimento de ações de vigilância do uso de agrotóxicos. Os sindicatos dos trabalhadores rurais não desenvolveram articulações políticas que possam beneficiar a saúde dos próprios trabalhadores, de seus familiares e da sociedade em geral. Conclui-se sobre a necessidade de se desenvolver um modelo de agricultura sustentável, saudável e livre de agrotóxicos e que a sociedade organizada e as instituições responsáveis construam ações que atendam os interesses da população que vive do trabalho no campo ou que consome os produtos daí colhidos, sobretudo controlando riscos e repercussões que podem e devem ser evitados.


Assuntos
Humanos , Praguicidas/toxicidade , Saúde Ocupacional , Agricultura , Poluição Ambiental , Vigilância em Saúde Pública , Monitoramento Epidemiológico , População Rural , Brasil
2.
Rev. bras. saúde ocup ; 38(128): 230-242, jul.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699289

RESUMO

Frente às mudanças no mundo do trabalho contemporâneo e suas repercussões sobre a saúde e o ambiente, novos desafios se impõem à Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde. Com o objetivo de analisar as experiências neste campo, estudamos o Projeto de Vigilância dos Postos de Combustível do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas/SP. A partir de entrevistas com profissionais de saúde e outros atores envolvidos no projeto, reconstruímos seu percurso, avaliando potencialidades e dificuldades enfrentadas. Observamos que a construção coletiva das ações e a formação de agentes para a realização da vigilância nos postos de combustível articulou profissionais de diversas formações, especialidades e de diferentes instituições. Para os entrevistados, tal processo ampliou o olhar dos envolvidos sobre a exposição ao risco químico e uniu esforços, repercutindo na melhoria das condições de trabalho, no aumento do controle social e na regulamentação das formas de produção, distribuição e consumo dos combustíveis. As dificuldades apontadas consistem naquelas relativas ao trabalho em grupos, ao que se alia a sobrecarga de trabalho. Concluímos que a definição de ações prioritárias que visem à formação de redes intra e intersetoriais é estratégica para modificar de forma positiva os processos de trabalho em prol da saúde e ambiente.


Due to the changes in the contemporary labor world and their repercussions on health and environment, new challenges are posed to Worker's health Integrated Care from the Brazilian National Unified Health System. Aiming at analyzing the experiences in this field, we examined the Surveillance Project carried out in Gas Stations by the Worker's Health Reference Center of Campinas, São Paulo. Based on interviews with health workers and other actors involved, we reconstructed its trajectory estimating its potentialities and difficulties. We observed that the collective construction of actions and the preparation of the agents to conduct surveillance in gas stations joined professionals from different institutions, with distinct backgrounds and expertise. In the interviewees' opinion, the process improved the involved agents' view concerning exposure to chemical risk, and gathered efforts which resulted in improving working conditions, and enlarging social control, besides regulating the gas production, distribution and consumption. They mentioned difficulties related to group work added to overload of work. We concluded that establishing priorities aimed at developing intra and inter-sector networks is strategic to change working processes in such a way that it benefits health and environment.

3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(2,supl.2): S5-S12, abr.-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562240

RESUMO

Este artigo visa discutir a realidade atual dos principais atores sociais que contribuíram para a construção do campo de saberes e práticas denominado Saúde do Trabalhador nos anos 1970 e 1980, ou seja: o Movimento sindical de trabalhadores; a Academia e os Serviços de Saúde Pública. Trata-se de analisar seus limites e desafios tendo como pano de fundo a reetruturação produtiva e o neoliberalismo, cujos efeitos foram sentidos, no Brasil, especialmente a partir do início dos anos 1990, de maneira importante e desigual por parte dos três atores referidos. Discute a fragilidade do Movimento sindical diante do desemprego, da precarização dotrabalho e dos direitos; o produtivismo que assola a Academia no que tange à produção do conhecimento no campo e a atuação dos Serviços de saúde como parte de uma Política social empreendida por um "Estado Mínimo". Aponta os desafios para a retomada do papel protagônico dos três atores na busca do avanço das formulações de políticas nesse campo. Na produção do conhecimento pela Academia: no papel do movimento dos trabalhadores dandosustentação social a esse processo e no papel dos Serviços de Saúde Pública para uma efetiva Política Nacional de Saúde do Trabalhador na perspectiva do fortalecimento do Sistema Único de Saúde.


This article discusses the nowadays reality of The main social actors that have constructed the field of knowledge and practice named Workers' Health in the years 1970-80, which are: the Workers Union Movement; the Academy and the Public Health Services. The aim is to analyze the limits and challenges, having as background the productive restructure and the neo-liberalism, whose effects were more clearly felt in Brazil particularly since the beginningof the years 1990, in different levels by the three mentioned actors. Is discussed the frailty of the Union Movement faced by unemployment, precarious work conditions and lost of rights; the "productivism" that devastates the Academy in that field of knowledge and the role of the Health Services as a part of a Social Policy developed by the so called "Minimum State". The text points out the challenges to recover the main role of the three actors in order to reachthe advance of the formulations of the field as in the knowledge production by Academy, as the role of Workers' movement to provides the field social sustentation, as the Public Health Services for a real National Workers' Health Policy in the perspective to strengthen the Brazilian National Health System called SUS.


Assuntos
Humanos , Política de Saúde , Saúde Ocupacional , Sindicatos , Sistema Único de Saúde
4.
Saúde Soc ; 3(1): 41-59, 1994.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-213489

RESUMO

Discute a ausência da análise dentro da luta dos trabalhadores pela melhoria das condiçöes e defesa da saúde-trabalho da Reforma Sanitária. Atenta para sua importância no que se refere à ampliaçäo das suas bases sociais na medida em que, ao introduzir o elemento dos atores sociais, permite pensar a superaçäo de um "certo esgotamento" que se aponta com respeito ao movimento pela Reforma Sanitária no Brasil


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde/organização & administração , Saúde Ocupacional , Direitos Civis , Sindicatos , Política de Saúde/tendências
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